BEM-VINDOS A ESTE BLOGMUNDI

Pesquisa triassica, jurasica e cretacea

Páginas

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Jurassic Park Operation Genesis

Jurassic Park Operation Genesis(abreviação-JPOG), é mais um jogos de Playstation 2 baseados no filme Jurassic Park. É um jogo de estratégia,onde deve-se construir o parque Jurassic Park,ao estilo Roller Coaster Tycoon. Até agora JPOG foi considerado o melhor jogo de dinossauros feito até hoje, Jurassic Park Operation Genesis foi lançado em 2003, e as suas plataformas são para PC, PS2 e XBOX.

Jurassic park: operation genesis é um simulador no qual você tem de construir um parque dos dinossauros, com direito a cercas eletrificadas, alimentadouros automáticos, passeios de land cruiser e outros atrativos.
OG traz gráficos satisfatórios, nem muito feios nem extremamente bonitos. O visual das montanhas, da grama, das árvores e dos dinossauros é convincente, e o sol é bem retratado, já as construções, não trazem nada de especial, mas também não são de queimar os olhos. O ponto negativo fica para os visitantes, que não têm rosto e são repetitivos, como é costume nesse tipo de jogo.
A parte sonora do jogo é excelente, com o som dos dinossauros fiés aos do filme, e efeitos sonoros de chuva, trovões e tornado satisfatórios. O ponto negativo são as músicas dos modos Operation Genesis, Site B e Exercises, que, apesar de serem baseadas no filme, são tão repetitivas que chegam a incomodar.
Deixando de lado a parte técnica, OG tras três diferentes modos de jogo: Operation Genesis, no qual você cria seu parque livremente, sem ter de cumprir nenhum objetivo específico; Missions, onde é preciso cumprir objetivos a bordo de um land cruiser ou de um helicóptero; Exercises, onde é preciso cumprir tutoriais e objetivos na construção de um parque; E por último, o modo Site B, destravado após cumprir todas as missões, onde não há limite de dinheiro, nem cercas, visitantes ou outras construções, é possível apenas construir hatcheries, alimentadouros e modificar a geografia da ilha. Nesse modo, você cria seus dinossauros pra andarem livrevemente pela ilha, vendo-os interagindo entre si.
Jurassic Park: OG traz atrativos sufientes para os fãs do filme, como os típicos alimentadouros, o passeio de land cruiser, os dinossauros, e personagens do filme que aparecem para dar dicas durante o jogo.

Dinossauros

Acrocanthosaurus,
Albertosaurus,
Allosaurus,
Ankylosaurus,
Brachiosaurus,
Carcharodontossauro,
Camarasaurus,
Ceratosaurus,
Corythosaurus,
Dilophosaurus,
Dryosaurus,
Edmontossauro,
Gallimimus,
Homalocephale,
Kentrosaurus,
Ouranosaurus,
Pachycephalosaurus,
Parasaurolophus,
Spinosaurus,
Stegosaurus,
Styracosaurus,
Torosaurus,
Triceratops,
Tiranossauro-rex,
Velociráptor(Deinonychus).
Para baixar o jogo clique no link abaixo


depois voce clica em download que esta de baixo de uma imagem.
Até amanhã!!!!
mande um comentario sobre o jogo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Gallimimus

Copyright Brian Franczak



Gallimimus bullatus, copyright Andrey Atuchin Reconstrução de esqueleto de G.bullatus, crédito L. Kalla


Nome científico: Gallimimus bullatus (imitador de galinha).
Tamanho: 6 metros de comprimento e 3 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: Onívora.
Peso: Cerca de 250 a 400 quilos.
Viveu: Mongólia.
Período: Cretáceo.

Veja onde viveu o Gallimimus!Veja quando viveu o Gallimimus!
Descoberto em 1970 na Mongólia, mais precisamente no deserto de Gobi, o Gallimimus bullatus é um dos mais famosos "dinossauros avestruz" já descoberto. Ele chegava a medir até 6 metros de comprimento, era de dieta onívora, ou seja comia tanto plantas como carne e ovos de dinossauros e pequenos animais. Seu nome de origem latina significa "Imitador de galinha". Esse nome foi concebido por três paleontólogos e paleontólogas dois anos após o descobrimento do fóssil, os paleontólogos eram R. Barsbold, H. Osmólska e E. Roniewicz. A espécie G. mongoliensis foi nomeada mas nunca confirmada, segundo estudos era menor chegando a 4 metros e agora já é considerada como sendo outro gênero de ornithomimosauridae.
O galimimus tinha um corpo parecido com a avestruz em quase tudo, pequena cabeça, pernas longas e fortes para correr, bico desdentado, braços curtos com um a mão pequena e ao contrário da ave atual, anteriormente citada a cauda era longa. Usada para como contrapeso, a cauda ajudava na hora de correr, tanto para caçar quanto para fugir de predadores, pois o galimimus podia correr muito devido às longas pernas e poderosos músculos que eram muito bem distribuídos num corpo esguio. A possibilidade de que tivesse penas não é descartada, embora no fóssil nada demonstre ser penas.


Copyright M. Shiraishi
Sua velocidade exata é desconhecida mas sabe-se que corria bem, tanto que no famoso filme Jurassic Park ele aparece correndo num descampado, quando são atacados pelo Tyrannosaurus Rex. O Galimimus é famoso, inclusive aparece em várias coleções de brinquedos que reproduzem dinossauros.

Arte conceitua de Gallimimus bullatus para Jurassic Park

ESPINOSSAURO

© Felipe A. Elias © Sérgio Pérez
©Scott Hartman
Parte do crânio do Spinosaurus Aegyptiacus


Nome científico: Spinosaurus Aegyptiacus, S. marocannus (lagarto espinho).
Tamanho: 15 a 17 metros de comprimento e 5,5 a 6 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: carnívora.
Peso: 7 toneladas aproximadamente.
Viveu: África.
Período: Cretáceo superior (Cenomaniano).

Veja onde viveu o mais longo dos terópodes!
Clique no mapa para aumentar!Veja quando viveu o Spinosaurus!

Fósseis e características
Esse dinossauro é um carnívoro de grande porte, encontrado em 1912 no norte da África, mais precisamente no Egito, formação de Baharya. Nomeado em 1915 por Stromer, o fóssil era composto por poucos ossos, entre eles as seguintes peças:
Parte da maxila;
Parte da mandíbula;
19 dentes ;
2 vértebras cervicais;
7 vértebras dorsais ;
3 vértebras sacrais;
1 vértebra caudal;
Costelas ;
Elementos da gastrália;
Essas poucas peças fósseis forneceram aos paleontólogos boas informações sobre o animal, sendo que as vértebras dorsais chamaram mais atenção, pois eram diferentes das dos outros terópodes. Sua característica estranha era o tamanho dos espinhos neurais das vértebras, um comprimento meio exagerado, chegando até 1,70 aproximadamente. Essa particularidade levou Stromer a escolher o nome Spinosaurus, vindo do latim, significa "Lagarto espinho", sendo que as várias vértebras alongadas eram dispostas verticalmente sobre o dorso e recobertas de pele formando uma espécie de "vela" ou "barbatana". Os dentes encontrados, 19 no total, eram com secção transversal e não possuíam serras como nos do Tyrannosaurus Rex, eram lisos e arredondados, algo incomum em um predador. Esse tipo de dentição levou os pesquisadores a imaginar que em vez de matar presas grandes ele comesse peixes, assim não necessitando de dentes serrilhados para rasgar carne. Esses dentes pertenciam à mandíbula também diferenciada, fina, estreita nas laterais e alongada, deixando o Spinosaurus com cara de crocodilo, mais uma característica de animais piscívoros (que se alimentam de peixes).

© Todd Marshall
Infelizmente o fóssil mais completo foi destruído na segunda guerra mundial, quando um bombardeio atingiu o museu alemão onde o fóssil estava guardado. Muitas outras peças fósseis de spinosaurideos encontradas na África foram destruídas no mesmo desastre. Posteriormente foi encontrado outro espécie denominado S. marocannus, com algumas diferenças mas por muitos considerado como sinônimo de S. Aegyptiacus.
Basicamente o Spinosaurus foi o maior predador terrestre já registrado, com seus aproximados 17 metros de comprimento era maior que o destronado rei dos dinossauros, o Tyrannosaurus Rex e também maior que o Charcarodontosaurus saharicus e de comprimento superior ao do terror sul americano, Giganotosaurus carolinii.

Comparação entre maiores terópodes
Não sabemos ao certo se o Spinosaurus chegava a esse tamanho, pois foram apenas estimados em poucas partes da coluna, ou seja, dedução com base no tamanho das vértebras. Seu crânio é um dos mais longos, medindo 1,75 metros do focinho até a base do crânio, deveria ser uma bocarra imensa que o permitia abocanhar enormes peixes e animais inteiros que cruzassem o seu caminho, pois devia ser um animal oportunista.
Conviveu com grandes saurópodes como Paralititan e Aegyptosaurus e também com o Charcarodontosaurus, outro enorme predador do cretáceo superior.
Vértebras alongadas
As vértebras do Spinosaurus até hoje são um mistério em relação à sua utilização, pois elas não eram tão finas e poderiam em vez de ser recobertas apenas por pele, sustentar carne grossa ou gordura como em camelos, formando uma corcova. Essa estrutura poderia ter várias funções, sendo que as mais lógicas são a dissipação de calor ou a captação desse mesmo para o corpo dependendo da posição em relação ao sol. Poderia ser um elemento usado para intimidar rivais aumentando seu tamanho já bem avantajado ou servir como enfeite para exibição em época de acasalamento, sendo que nesse caso poderia ser colorida ou mudar de cor. Pode ser que houvesse uma diferença de tamanho ou formato da vela do macho para a fêmea, mas isso só poderia ser comprovado por novas descobertas.

© Todd Marshall
O espinossauro geralmente é retratado como sendo bípede, porém recentes estudos de fósseis de Baryonyx , outro membro do grupo spinosauridae, sugerem uma postura apoiada nas patas dianteiras. Porém isso seria apenas em alguns momentos, dependendo da ocasião, assim como o Iguanodon que se apoiava em 4 pernas, mas que de quando em quando levantava-se apenas nas pernas traseiras para comer ou observar o ambiente.
Fama
O Espinossauro há muito tempo vem sendo estudado e inserido entre os maiores terópodes, mas isso só veio a público em 2001 quando retratado em Jurassic Park 3 com 18 metros de comprimento. No longa o spinosaurus vende uma luta contra o Tyrannosaurus Rex, tido por muitos como rei dos dinossauros, o que fez com que o Rex ganhasse um rival na popularidade. Estudos recentes divulgaram oficialmente o que Jurassic Park demonstrou apenas como suposição e fixou ainda mais o spinosaurus como novo rei dos dinossauros. Também aparece freqüentemente em livros e miniaturas colecionáveis, como action figures, revistas de coleção entre outros meios de mídia.
Parece que o Spinosaurus veio para ficar e o que nos resta fazer é aguardar novas descobertas para que possamos conhecer melhor este incrível predador africano.

© Joe Tucciarone
Fontes: PDF Notas sobre Spinosauridae de Elaine Batista Machado e Alexander W. A. Kellner, Wikipédia, Dinodata entre outras publicações.


ALBERTOSSAURO

© Gabriel Lio
© Kristie Sherman© Vladimir Nikolov

Nome científico: Albertosaurus sarcophagus e Albertosaurus libratus etc.(Lagarto de Alberta, cidade no Canadá onde foi encontrado).
Tamanho: 9 metros de comprimento e 3 metros de altura.
Alimentação: carnívora.
Peso: 1.3 a 1.7 toneladas.
Viveu: Canadá, America do Norte.
Período: Cretáceo, Maastrichtiano (73 a 70 milhões de anos atrás).

Veja onde viveu o Albertosaurus!Veja quando viveu o Albertosaurus!
A tabela indica em vermelho!
Crânio e madíbula parciais expostos no
Royal Ontario Museum
Descoberto na província de Alberta no Canadá, este dinossauro não é brincadeira não, com seus nove metros de comprimento e 3 de altura, dentes afiados e porte de caçador ele seria o rei da sua área. Descrito no fim de 1905 por Henry Fairfield Osborn, seu nome significa Lagarto de Alberta, por ter sido encontrado primeiramente na cidade de Alberta no Canadá, seu sobrenome, sarcophagus, significa comedor de carne. Foram usados os termos do grego "sarx" (carne) e phagein (comer).
O primeiro achado de Albertosaurus ocorreu em 1884, quando encontraram um crânio parcial do animal na Formação Horseshoe Canyon, perto de Red Deer River em Alberta. Depois de mais um achado de crânio, o paleontólogo Edward Drinker Cope afirmou que o animal seria chamado de "Laelaps incrassatus". Depois que perceberam que já havia um animal com este nome, um tipo de carrapado ou ácaro o dinossauro devia ser renomeado e o nome escolhido foi Dryptosaurus em 1877 por um famoso paleontólogo, Othniel Charles Marsh, porém seu arquiriaval na Guerra dos Ossos, E. D. Cope recusou-se a aceitar que Marsh fizesse esta troca, somente consentindo que tal mudança acontecesse em 1904, mas não permitiu o envolvimento de Marsh deixando a troca por conta de Lawrence Lambe que neste ano descreveu os restos fósseis em detalhes.
A partir daí o animal seria chamado Dryptosaurus incrassatus se Osborn não tivesse observado que o gênero Dryptosaurus foi descrito a partir de alguns poucos dentes de tiranosaurideos genéricos e que os dois crânios de Alberta, possuíam diferenças dos fósseis do Dryptosaurus aquilunguis, espécie que deu nome ao gênero.


Escultura em tamanho natural, local e autor desconhecido
A partir disso, Osborn renomeou o espécime em 1905 para Albertosaurus sarcophagus, mas não descreveu em detalhes, aconselhando que se utilizem da descrição de Lambe, feita um ano antes que seria bem completa. Os crânios estão hoje guardados no Canadian Museum of Nature em Ottawa no canadá, porém sabe-se que não apenas estes fósseis são conhecidos, pois segundo os paleonólogos foram encontrados restos de cerca de 30 indivíduos deste dinossauros até hoje.
Um dos grandes achados foi feito ainda em 1910, por mais um dos antigos paleontólogos de renome, Barnum Brown, que encontrou um cemitério de albertossauros ao longo da Formação de Red Deer River, mas não recolheu todos os ossos que estavam ali por falta de tempo, dedicando-se apenas aos mais bem conservados e separados de outros indivíduos. Os ossos estão no Museu de História Natural Americano em Nova York e com os osssos pode-se constatar a existência de pelo menos 9 indivíduos diferentes no mesmo local. Em 1997, paleontologistas do Museu de Paleontologia Royal Tyrrell reencontraram este local e reiniciaram as escavações coletando mais 13 indivíduos incompletos de idades variadas, incluindo menores de 2 anos de idade e até exemplares maiores e muito velhos que chegaram a 10 metros de comprimento.
Em 1913 o paleontólogo Charles Hazelius Sternberg encontrou um esqueleto de tiranosaurideo em Alberta e este após estudado foi nomeado de Gorgosaurus Libratus por Lawrence Lambe no ano seguinte. Algum tempo depois foram encontrados mais fósseis em Alberta e em Montana e algumas diferenças entre os fósseis do Gorgosaurus e Albertosaurus foram encotradas, mas notaram ser um parente muito próximo. Dale Russell considerou que o Gorgosaurus libratus era um exemplar jovem de Albertosaurus, então estes espécimes foram renomeados para Albertosaurus libratus em 1970, aumentando assim o território estimado onde o Albertosaurus viveu e também a sua época foi extendida, por alguns exemplares seriam mais antigos.
Em 2003 Phil Currie comparou crânios de tiranosaurideos e percebeu que os Albertosaurus e os Gorgosaurus não são tão próximos como se pensava, apesar de ser irmãos na taxônomia ele afirma que devem ser nomeados como gêneros diferentes, mas nem todos concordam com ele, embora a maioria aceite sua proposta alguns ainda se recusam a dar crédito a ele.
O Albertosaurus arctunguis é outra espécie descoberta em Alberta por William Parks em 1928, porém desde 1970 é considerada exemplar de A. sarcophagus e seu outro nome não mais é usado. Houve um pequeno tiranosaurideo encontrado também em Alberta, nomeado de Albertosaurus megagracilis , mas depois renomeado para Dinotyrannus que posteriomente foi declarado um exemplar jovem de Tyrannosaurus Rex.
Hoje a espécie mais aceita é realmente a primeira, A. sarcophagus, um predador de médio a grande porte, chegando até 10 metros em casos extremos e até 3 metros de altura. Com sua grande cabeça, que media 1 metro de comprimento em adultos, pescoço em forma de S e em torno de 60 dentes em forma de banana muito afiados era uma máquina de matar perfeira.
Seu crânio possuía fenestras, aberturas que davam leveza e abrigavam os potentes músculos e órgãos sensoriais como olhos e narinas, facilitando sua corrida em busca de uma presa que tentasse fugir. Seus dentes não eram todos iguais, como ocorre na maioria dos tiranosaurideos, mas eram mais numerosos. A forma do dente depende de onde se situa na boca do animal.
Sobre os olhos haviam pequenas cristas que poderiam ser coloridas quando o animal era vivo e talvez servisse de atrativo sexual.
Seu corpo era muito similar ao do T-rex, corpo robusto e braços muito curtos caracterizando a família a qual pertence.
© Julius T. Csotonyi


Com tantos achados de espécimes deste dino, foi possível estudar sua taxa de crescimento. O mais novo Albertosaurus encontrado, com 2 metros, tinha em torno de 2 anos quando morreu e o indivíduo mais velho estava com cerca de 28 anos na data de sua morte, chegando a 10 metros.
Segundo estudos realizados eles cresciam em torno de 122 quilos por ano e chegavam à maturidade sexual aos 16 anos, mas mesmo assim continuavam crescendo, lentamente, mas cresciam.
Os fósseis de albertosaurus jovens ou filhotes são raros, devido à fragilidade dos ossos dos filhodes, se decompõe antes de fossilizar. Mas existem hipósteses a respeito desta raridade, uma delas afirma que pode ter havido mortes em massa em algumas ninhadas de albertosaurus e como os filhotes eram frágeis, se decompunham antes de virar fóssil, assim os poucos restantes logo cresceram mais que qualquer predador da área, exceto albertosaurus maiores, assim fósseis de jovens albertosaurus quase não existem pois eles seriam os predadores do topo da cadeia alimentar da época e morriam apenas em caso de doenças ou algum outro fator. Por volta dos 13 a 14 anos de idade estes animais foram afetados por outro problema de alta taxa de mortalidade, afetando-os e matando a maioria deles nessa faixa etária. Mesmo na vida adulta, os exemplares restantes teriam continuado a sofrer com as mortes, por envelhecimento, ferimentos de luta por parceiros de acasalamento ou por recursos como território, água ou comida. A junção de alta taxa de mortalidade na infância, seguida por uma baixa na juventude e uma alta novamente na idade de maturidade sexual pode explicar porque quase todos os esqueletos encontrados deste animal tinham em torno de 14 anos de vida na época da morte.
O comportamento em vida destes terópodes é desconhecido, bem como suas presas comuns, pois há uma ausência de fósseis de herbívoros perto dos destes terópodes, mas os pelontólogos usam os fósseis dos próprios carnívoros para tentar deduzir como viviam. Phil Currie diz que o local onde foram encontrados 22 esqueletos de albertosaurus não era uma armadilha para predadores, que na época eram formados por elementos naturais como um poço de piche ou algo do gênero e que prendia animais até a morte, mas sim que os terópodes morreram ali todos na mesma época, segundo diz Currie uma evidência de comportamento de banco, indicando atividade social. Isto é algo diferente, pois a socialização em bandos grandes é comum em herbívoros e não em predadores. Outros pesquisadores acreditam que ali os albertosaurus morreram mas naum todos juntos, e foram juntados pela erosão e o tempo ou que alguns albertossauros comiam carcaças e uma possível batalha pelas carcaças pode ter ocorrido entre membros da mesma espécie acabando em várias mortes e canibalismo, que acabaram deixando os vestígios fósseis.
Currie também observou que as pernas dos jovens albertosaurus é comparável à dos ornitomimideos, dinosauros avestruzes que eram provavelmente os mais velozes. Os jovens albertosaurus deveriam ser muito rápidos, às vezes mais que suas presas e desempenhar um papel diferente na cadeia alimentar. Em vez de ser dominante com um bando de adultos, estaria abaixo deles, porém acima dos demais predadores pequenos da região.
Os albertossauros devem ter vivido perto de deltas de rios e lagos, convivendo com alguns herbívoros, geralmente hadrosaurideos como saurolophus e edmontosaurus eceratopsianos como o Styracosaurus. Também conviveram ali com ankylosaurideos, pachycephalosaurideos e outros terópodes.
O albertosaurus ultimamente vem ganhando mais detaque na mídia. Aparece na série de documentários Prehistoric Park, no último episódio da série, quando Nigel Marven volta ao cretáceo no canadá para capturar um deinosuchus e enquanto isto o albertosaurus aparece em dupla, caçando parassaurolofos.
Existem várias espécies de Albertosaurus, algumas sinônimos de outros, clique no link para o Dino Data logo abaixo e confira os nomes.
Fontes: Dino Data, National Geographic Kids, Wikipedia e algumas outras publicações.

TERESINOSSAURO

© Joe TucciaroneReconstrução de esqueleto do Therizinosaurus
Nome Científico: Therizinosaurus cheloniformis (Lagarto foice ou Lagarto que retalha).
Tamanho: 9 a 12 metros de comprimento e 5 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: desconhecida, mas tudo indica que fosse herbívora.
Peso: 3 a 7 toneladas, apenas estimativa.
Viveu: Mongólia, Ásia.
Período: Cretáceo, por volta de 70 milhões de anos atrás.
Veja onde viveu o Therizinosaurus!Veja quando viveu o Therizinosaurus!
A área em vermelho corresponde à idade em que viveu!
Este estranho animal foi encontrado na década de 1948, no deserto de Gobi, na Mongólia. Os responsáveis pelo achado foram integrantes e de uma equipe de pesquisadores Soviética-mongol, ou seja, que era compostas por russos e mongóis. Os primeiros fósseis foram suas garras, gigantescas que chegavam a medir até 1 metro de comprimento, encontradas em rochas do período Campaniano e Maastrichtiano, que fazem parte do período Cretáceo na Formação de Nemegt.
Essas garras foram descritas por E. A. Maleyev em 1954, um paleontólogo russo que imaginou que pertencessem à um réptil parecido com a tartaruga, pois as garras por mais grandes que fossem são parecidas com as das tartarugas e haviam osso chatos próximos às garras, talvez lembrando um casco. Porém Maleyev não sabia que 4 anos antes, em 1950 uma nova expedição havia encontrado mais fósseis, incluindo garras, fósseis das patas dianteiras e traseiras, que serviram aos paleontologistas como base para montar o esqueleto como realmente era, determinando o animal como um dinossauro e não uma tartaruga. Porém o nome Therizinosaurus cheloniformes ainda mostra indícios do engano, pois a palavra
cheloniformis significa "forma de tartaruga".
Anos depois foram achados novos espécimes, inclusive um estranho e misterioso dinossauro chamado Segnosaurus, como também outros, sendo o Alxassauro e Beipiaousaurus, todos muito semelhantes ao Therizinosaurus, o que provou que deviam ter certo parentesco. Restava ainda descobrir como esses dinossauros surgiram, de que grupo descendem, por isso alguns cientistas afirmaram em teorias que poderiam descender dos Saurópodomorphos, os famosos dinos de pescoço longo. Porém nos novos fósseis achados destes três dinossauros citados anteriormente, o material estava melhor preservado e permitiu a identificação dos ossos da bacia, do tipo bacia de pássaro, identificação dos ossos dos pés e crânios bem preservados, que indicavam que o Segnosaurus pertencia junto com outros parentes seus, inclusive o Therizinosaurus, ao grupo dos Terópodes, sendo os mais estranhos animais, por que parecem uma mistura de saurópode, e terópode, pois tinham um longo pescoço mas com às garras de carnívoros, mas assim mesmo herbívoros, provavelmente pacatos, incluído no grupo
maniraptora. Confira abaixo uma comparação entre alguns dos principais Therizinosaurídeos.
© Rafael Silva do Nascimento
Infelizmente, o esqueleto do Therizinosaurus está muito incompleto, e o pouco que se sabe sobre ele é deduzido a partir da aparência de Therizinosaurídeos relacionados a ele. Provavelmente teve crânio pequeno e um pescoço relativamente longo, caminhando em duas patas, pesadamente e talvez um tanto desajeitado. Calcula-se que seu corpo fosse forte e robusto na parte de trás, pois as bacias de outros animais da mesma família era larga e forte, talvez projetada para suportar peso. Seus braços devem ter sido grandes, chegando a 2,5 metros com as garras, 3 em cada mão, sendo que a parte óssea tinha em torno de 70 80 centímetros e em vida seria ainda maior com 1 metro de comprimento, pois devia ser revestida com uma estrutura queratinosa que aumentaria o comprimento, sendo talvez a característica que deu fama a este animal. Suas pernas terminavam em pés com 4 dedos fortes, ao contrário de outros terópodes que tem o 1º dedo (chamado halux) atrofiado e transformado em uma garra pequena. Há indicios de que vários ovos de Segnsosaurus foram achados, dando informações muito boas sobre sua aparência e conseqüentemente ajudando a teorizar sobre a aparência em vida do Therizinosaurus. Alguns pesquisadores teorizam que pudesse ter penas como outros maniraptores, como você pode ver abaixo nas reconstruções do animal.
© Dorling Kindersley Images© Gabriel Lio

O Therizinossauro é um dinossauro misterioso, pois não acharam seu crânio então é difícil saber o que comia, pois o hábito alimentar é geralmente definido pelo formato dos dentes. Talvez fosse herbívoro, como seus parentes segnosaurideos que tinham uma cabeça pequena que terminava em um bico córneo com os dentes mais no fundo da boca, característica de dinossauros herbívoros. Suas garras então não seria usadas na caça, talvez apenas para ajudar a alcançar galhos altos de árvores, porém não seriam tão eficientes porque não eram muito curvadas como pode ver abaixo.
Garra fóssil do Therizinosaurus em um museu australiano

Também poderiam servir na defesa contra predadores, pois era contemporâneo do grande Tarbosaurus, o tiranossauro mongol. Podiam também servir para brigar com rivais por território e parceiros de acasalamento.
O Therizinosaurus é retratado no documentário da emissora inglesa BBC, Chased by Dinosaurs (Perseguido por dinossauros) onde o apresentador Nigel Marven volta no tempo (claro que isto é impossível, apenas usado para que pudesse unir o apresentador aos animais). Ele viaja até o cretáceo e mostra duas áreas ricas em dinossauros, a Argentina na América do Sul e a Mongólia na Ásia, onde encontra um bando de Therizinosaurus e presencia a luta de um Tiranosaurideo, provavelmente o Tarbosaurus baatar, que é ferido pela enorme garra do estranho herbívoro.



BRAQUIOSSAURO

Reconstrução de brachiosaurus, obra de Todd Marshall

Nome científico: Brachiosaurus brancai, Brachiosaurus altithorax e Brachiosaurus nougaredi (lagarto braço).
Tamanho: 25 metros de comprimento e 15 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: herbívora.
Peso: 38 toneladas aproximadamente.
Viveu: América do Norte e África.
Período: Jurássico e início do Cretáceo.

Clique no mapa e veja onde viveu o mais alto dos dinossauros!Veja quando viveu o Brachiosaurus!
As idades estão marcadas em vermelho.
Atenção: Somente o Brachiosaurus nougaredi viveu no Albiano, parte do Cretáceo.
Brachiosaurus brancai, figurinha do álbum chocolate surpresa

Braquiossauro, por muito tempo o maior dos dinossauros descobertos é hoje um dos mais famosos saurópodes. Viveu no período Jurássico na América do Norte e África, pastava na copa das árvores como as grandes coníferas da época com ajuda de seu pescoço descomunal. Braquiossauro significa "lagarto braço" e provém do grego, foi escolhido porque o animal possuía as pernas da frente maiores que as de trás aumentando ainda mais o seu tamanho. Pertence ao grupo dos saurópodes, ou seja, dinossauros gigantes de pescoço longo que eram herbívoros, passava o dia comendo plantas e chegava a ingerir mais de 100 quilos de plantas por dia para manter seu metabolismo que devia ser regado com sangue quente e não sabgue frio como nos répteis atuais. Segundo estudo um dinossauro como o brachiosaurus com sangue quente chegaria a seu tamanho máximo em 10 anos, já um dinossauro de mesmo tipo de sangue frio levaria 100 anos pra chegar ao porte máximo.

Obra de Joe Tucciarone
Antes da descoberta de titanossaurideos gigantes como o argentinosaurus, o braquiossauro era o maior dinossauro já descoberto e por isso foi estrela de muitos filmes e também aparecia em revistas e livros com muita freqüência. Apareceu em Jurassic Park e Jurassic Park 3, no filme Dinossauro da Disney, documentário Walking with Dinosaurs episódio 2 e muitos de dinossauro menos conhecidos trazem o braquiossauro. As revistas que falam de dinossauros sempre comentam sobre ele e muitos brinquedos foram baseados nele, inclusive de marcas conhecidas internacionalmente como Carnegie Collection.

Brachiosaurus em Jurassic Park Brachiosaurus Walking with dinosaurs
Muitas espécies de brachiosaurus foram descritas e algumas depois excuídas da lista de espécies válidas, restando B. altithorax, B. brancai e B. nougaredi sendo que o dinossauro descrito como Giraffatitan brancai é sinônimo de B. brancai.
O brachiosaurus provavelmente engolia gastrólitos, pedras para ajudar a moer as plantas no estômago, que ao se chocarem trituravam o alimento ajudando na digestão. Uma de suas características é que na cabeça havia um tipo de crista ou calombo onde eram situadas as narinas do animal, sendo que essa aparência lhe rendeu o título de animal aquático por muito tempo. Essa teoria é ERRADA, ou seja NÃO deve ser levada em conta, os cientistas na época achavam que por ser enorme e pesado seu corpo não suportaria a vida terrestre, ficando submerso em águas profundas apenas com a cabeça pra fora e com as narinas ao alto do crânio facilitando a respiração. Lembrem-se que isto é uma teoria DESCARTADA, hoje em dia sabemos que ele era terrestre pois a pressão da água seria insuportável e acabaria esmagando seus pulmões, e a crista com narinas recebeu a seguinte teoria, seria usada como um meio de tubo de ressonância para fazer ruídos.

Obra de Raúl Martín

Até os dias atuais o maior esqueleto fóssil já montado completamente é o de um Brachiosaurus encontrado na África por paleontólogos alemães e enviado à Berlim. Agora está no Museu de Berlim (foto abaixo) exposto ao público, o que deve ser incrível de ser observado.

JP3 online

JP3 online. obrigado de novo! até logo! e estou esperando voce assistir.